Abstenção nos Açores é a maior preocupação nas próximas eleições
Publicado no "Diário dos Açores" de 2 de Março de 2019
As eleições para o Parlamento Europeu, que terão lugar a 26 de Maio, estão marcadas pelo diferendo no interior do PSD sobre a posição de Mota Amaral nas listas, sendo que, segundo fonte do PSD, este só avançará num lugar elegível.
As eleições para o Parlamento Europeu, que terão lugar a 26 de Maio, estão marcadas pelo diferendo no interior do PSD sobre a posição de Mota Amaral nas listas, sendo que, segundo fonte do PSD, este só avançará num lugar elegível.
Alexandre Gaudêncio disse à comunicação Social disse que se tem reunido com o presidente do PSD sobre esta matéria, “demonstrando a intenção” junto de Rui Rio de que o militante histórico do partido surja num “lugar cimeiro da lista”. O líder regional do PSD/Açores referiu que vai “aguardar serenamente” uma decisão do Conselho Nacional do PSD, que ratificará a lista ao Parlamento Europeu a 13 de março.
Olhando os dados anteriores verifica-se que desde a primeira eleição para o Parlamento Europeu sempre houve um representante do PSD, em lugar elegível -- conforme se pode ver na lista que se publica --, no máximo houve um candidato em 9º lugar, em 1989 e nas últimas eleições, Sofia Ribeiro, ficou na melhor posição de sempre, em 3º lugar.
Apenas num caso o representante do PSD dos Açores foi o último eleito. No princípio houve uma tentativa de conseguir círculos próprios para os Açores e Madeira, mas não foi conseguida.
No tocante aos resultados, nas últimas eleições, em 2014, o PS venceu tanto nos Açores como no conjunto do país, sendo que na Região teve uma expressão maior, com uma diferença de quase 10 pontos percentuais.
A situação mais delicada é a que diz respeito à abstenção, que tem sido sempre mais elevada nos Açores, diferença que no último ato eleitoral, em 2014, foi de 66% no total do país enquanto os Açores totalizou 80%.
Texto e gráficos de Rafael Cota
Para “Diário dos Açores”
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